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Prefeitura, Ministério Público e Celesc traçam plano de trabalho para o Ervino.

Prefeitura, Ministério Público e Celesc traçam plano de trabalho para o Ervino.

Uma força-tarefa envolvendo Prefeitura, Ministério Público e Celesc trabalha para dar encaminhamento ao processo de regularização fundiária no Ervino que possibilitará o fornecimento de energia a famílias que sofrem com essa problemática há anos. Hoje (24) pela manhã, o prefeito Godofredo Gomes Moreira Filho se reuniu com o promotor Alan Rafael Warsch, o gerente regional da Celesc, Wagner Felipe Vogel, e com secretários municipais, na Prefeitura, para desenvolver um plano de trabalho para o tema.

Segundo levantamento da Celesc, no Ervino, existem cerca de 5.500 residências, destas, aproximadamente 3.000 casas estão de forma irregular no que se refere ao abastecimento de energia. De acordo com Vogel, o consumo clandestino, além do prejuízo econômico que limita que mais investimentos sejam feitos, ainda apresenta riscos de choque e incêndio, colocando vidas em risco.

Um plano de trabalho para o Ervino está em curso com o intuito de conciliar o desenvolvimento do bairro com a questão ambiental, provendo a regularização fundiária para fornecer a infraestrutura de que o bairro necessita. “Precisamos dar uma resposta à comunidade. Os moradores têm que saber a quem recorrer para regularizar sua situação e possam ser atendidos, de fato, pelo poder público. O nosso movimento é para destravar essa situação com apoio do Ministério Público e, assim, a Celesc consiga fazer sua parte”, destaca o prefeito.

A Secretaria Municipal de Meio Ambiente vai fazer um novo mapeamento da área para atualização dos dados que servem de base para as ações. “Com essas informações, criaremos ferramentas para acelerar as regularizações de acordo com a demanda atual da região”, sinaliza o secretário Renan Canuto.

Para o promotor, a regularização do Ervino é uma prioridade do Ministério Público. “Essa regularização tem que ser responsável de forma que o crescimento seja de acordo com o ordenamento ambiental e com as normas urbanísticas. O único freio para impedir as invasões que atualmente se têm é com a restrição de energia elétrica. Vamos buscar os meios para promover a regularização”, ressalta Warsch.