Quando me perguntam o que é o Espiritismo, imediatamente me vem à lembrança o fundador desta doutrina, e o que ele responderia a tal questão. Por minha vez, lembro dos princípios do espiritismo, termo usado por Allan Kardec, nascido Denizard Hippolytre – Léon Rivail, em 3 de outubro de 1803.

Sua biografia, tal qual a conhecemos hoje, não faz jus ao homem, ao pesquisador, ao educador justo e amável e que fundou a doutrina espírita, ao lançar em 1857, o Livro Dos Espíritos, sendo este o primeiro do cinco livros básicos, à disposição dos estudos sobre a Religião, Ciência e Filosofia espírita.

 

 Allan Kardec, combatido nas suas ideias, fala em nota de sua autoria, escrita em 1 de janeiro de 1867, do ódio, dos implacáveis inimigos, da inveja, do ciúme, da traição e intrigas das quais foi alvo na Sociedade de Paris. Aqueles que se faziam amáveis em sua presença, o traíram acusando-o de apropriar-se do dinheiro que arrecadava com o Espiritismo. Dele, foram subtraídos o repouso e a saúde, sendo vítima das torpezas daqueles que se diziam seus amigos e  espíritas. Estes pigmeus morais daqueles dias, invejosos, que procuraram barrar-lhe o caminho, estão sepultos e ninguém lembra dos seus nomes, nenhuma recordação despertam.

 

 O Espiritismo, Consolador das aflições, cristianismo redivivo, restaurador das palavras do Cristo, que coloca o ser em contato com o Criador. Ciência, que revela de onde viemos, porque viemos e para onde iremos. Doutrina filosófica das questões morais, que liberta a coragem do saber, aplaina o orgulho, a vaidade, o egoísmo e constrói o pensamento caridoso. Na grande viagem para a evolução  do espírito, fornece os elementos que dão o subsídio para libertação da alma, através do amor incondicional por toda a criação. Espiritismo é o alimento, pão espiritual do cristão, fonte de água viva que reflete a imagem amorável de Jesus em nossas vidas.

 

 

      Alberto

Caridade de Jesus