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48% dos brasileiros ficaram com o nome sujo nos últimos 12 meses

48% dos brasileiros ficaram com o nome sujo nos últimos 12 meses

Segundo levantamento feito pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), 48% dos brasileiros não controlam seu próprio orçamento. Destes, 25% afirmam que usam a memória pra anotar as despesas e 20% não faz nenhum registro de ganhos ou de gastos. A falta de controle nas finanças acaba gerando consequências. Segundo a pesquisa, 48% dos consumidores ficaram com o nome sujo nos últimos 12 meses. Para 39% deles, a experiência serviu como aprendizado para começarem a controlar os gastos, enquanto outros 34% afirmam refletir mais antes da compra, e 21% pararam de emprestar o nome para terceiros. "A negativação do CPF é uma experiência traumática porque impõe uma série de restrições ao consumo, além do sentimento de vergonha. Infelizmente, alguns consumidores só passam a exercer um controle e planejamento maior sobre a sua vida financeira após vivenciarem a experiência negativa de ficar inadimplente", explica a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti. Entre os 52% que fazem controle do orçamento, apenas 33% seguem as recomendações dos economistas de planejar o mês com antecedência. Outros 39% anotam as despesas conforme elas ocorrem e 27% deixam para contabilizar os gastos após o fechamento do mês. "O consumidor que conhece sua relação de receitas e despesas está menos propenso a se endividar com empréstimos ou a recorrer ao limite do cheque especial para cobrir rombos no orçamento. Além disso, ele está mais preparado tanto para traçar planos de longo prazo, como para agir em uma situação de imprevisto, como um gasto inesperado de alto valor ou a perda do emprego", ressalta Marcela.


Controle Seletivo

A pesquisa mostra que a disciplina financeira varia de acordo com o tipo de despesa. Apenas 57% dos que afirmam controlar as finanças se planejam para gastos como lazer, compras de roupas e alimentação fora de casa. O número salta para 92% em despesas como mantimentos, aluguel e condomínio. "Subestimar o impacto de pequenos gastos no orçamento é uma atitude imprudente. Os chamados 'gastos invisíveis', que são aquelas pequenas despesas supérfluas que passam quase despercebidas no dia a dia, podem comprometer as finanças quando somadas no fim do mês", afirma Marcela.