Nesta quinta-feira (15), durante reunião de diretoria da Federação das Associações Empresariais de SC (Facisc), a presidente do Fórum Parlamentar Catarinense em Brasília, deputada federal Angela Amin (Progressistas), destacou as principais ações em defesa de Santa Catarina.
"Todos sabemos que o Estado sofreu cortes do orçamento da União. Foram R$ 152 milhões em cortes nas mais diversas áreas". Uma das alternativas encontradas por Santa Catarina foi a realização de obras federais com recursos estaduais. O vice-presidente da Facisc, Elson Otto, conduziu a reunião e solicitou à deputada informações sobre a BR-163 e outras rodovias catarinenses.
A deputada ainda falou sobre o Código Florestal, as reformas Tributária e Administrativas. Ela disse que a Reforma Administrativa é mais fácil de ser aprovada no Congresso do que a Reforma Tributária. A parlamentar se colocou à disposição para sistematizar a participação da bancada catarinense na reunião da diretoria da Facisc.
Outro tema abordado pela deputada foi o Código Florestal. O PL 2510/2019 que altera a Lei no 12.651/2102 e dispõe sobre as áreas de proteção permanente (APP) no perímetro urbano e nas regiões metropolitanas. A Lei vigente fixa limites de APPs iguais para zona rural e urbana e isso impacta diretamente nas áreas urbanas. Segundo Angela Amin, foi enviado ofício ao presidente Artur Lira pedindo regime de urgência ao Projeto de Lei.
O superintendente institucional e de operações da Facisc, Gilson Zimmermann, apresentou as ações realizadas pela Federação e pela diretoria no último mês. Os diretores responsáveis de cada plataforma da Facisc apresentaram as ações que estão em andamento.
Durante o evento, o diretor de Infraestrutura da Facisc, Antônio Guimarães Neto, divulgou o debate online sobre a situação das ferrovias em Santa Catarina que vai acontecer na próxima quarta-feira (21). "Na visão do Governo Federal, Santa Catarina não sabe o que quer e nós precisamos alinhar e unificar as demandas do nosso estado. A ideia é que possamos lutar todos juntos pela melhoria da malha ferroviária", explicou Litinho.