Calígula, o devorador de cristãos.
O cristianismo via a luz após a morte do Cristo, mas toda sorte de empecilhos alcançavam aquela massa de crentes em busca de Deus. De perseguições às mortes mais cruéis, premiavam homens, mulheres e crianças que sem entender o aprisionamento das suas liberdades, viam-se nas mãos de carrascos impiedosos.
Calígula, Imperador romano à época do nazareno, era um homem sem piedade, sem interesse pelo seu povo e gastava o que não podia, entregando-se à luxúria sob todas as formas de prazeres materiais.
A história o considera um louco insensível, que chegou ao poder com a ajuda da alta hierarquia romana. Julgava-se ele próprio um deus e fez do seu cavalo um santo. Os apóstolos tendo recebido a missão deixada por Jesus de espalharem a Boa Nova, faziam a sua parte. Mas encontraram no judaísmo, forte barreira que precisaram transpor com o custo de suas vidas. Literalmente entregaram suas jovens existências à incompreensão e a loucura de um tempo de revoluções. Não se realizaram na história vitórias significativas, que não cobrassem grandes sacrifícios dos seus idealizadores. O planeta evolui assim como os costumes sociais, às custas de mártires que morrem por suas convicções. São ideais gestados no mundo espiritual e entregues a nós encarnados, nos momentos em que o planeta necessita de adiantamentos inclusivos. Como agora!