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Segunda, 26 Dezembro 2016 10:19

Câncer da pele

O Instituto Nacional do Câncer (INCA) registra, a cada ano, 135 mil novos casos e o câncer da pele responde por 25% de todos os diagnósticos de câncer no Brasil.  Nos Estados Unidos, a Academia Americana de Dermatologia estima que haja dois milhões de casos novos a cada ano.

A doença é provocada pelo crescimento anormal e descontrolado das células que compõem a pele, sendo a radiação ultravioleta a principal responsável pelo desenvolvimento de tumores cutâneos, e a maioria dos casos está associada à exposição excessiva ao sol ou ao uso de câmaras de bronzeamento. O câncer da pele pode se assemelhar a pintas, eczemas ou outras lesões benignas. Assim, conhecer bem a pele e saber em quais regiões existem pintas faz toda a diferença na hora de detectar qualquer irregularidade.

Apesar da incidência elevada, o câncer da pele não-melanoma tem baixa letalidade e pode ser curado com facilidade se detectado precocemente. Por isso, examine regularmente sua pele e procure imediatamente um dermatologista caso perceba pintas ou sinais suspeitos.

TIPOS DE CÂNCER DA PELE

Carcinoma basocelular (CBC)

Os CBCs surgem mais frequentemente em regiões mais expostas ao sol, como face, orelhas, pescoço, couro cabeludo,  ombros e costas. Podem se desenvolver também nas áreas não expostas, ainda que mais raramente. Certas manifestações do CBC podem se assemelhar a lesões não cancerígenas, como eczema ou psoríase.

Carcinoma espinocelular (CEC)

Pode se desenvolver em todas as partes do corpo, embora seja mais comum nas áreas expostas ao sol, como orelhas, rosto, couro cabeludo, pescoço etc. A pele nessas regiões normalmente apresenta sinais de dano solar, como enrugamento, mudanças na pigmentação e perda de elasticidade.

Melanoma

O melanoma tem o pior prognóstico e o mais alto índice de mortalidade. Mas as chances de cura são de mais de 90%, quando há detecção precoce da doença. Por isso, é importante observar a própria pele constantemente, e procurar imediatamente um dermatologista caso detecte qualquer lesão suspeita.

A hereditariedade desempenha um papel central no desenvolvimento do melanoma, porisso, familiares de pacientes diagnosticados com a doença devem se submeter a exames preventivos regularmente.

O câncer da pele pode se assemelhar a pintas, eczemas ou outras lesões benignas. Assim, conhecer bem a pele e saber em quais regiões existem pintas faz toda a diferença na hora de detectar qualquer irregularidade.

TRATAMENTO

Felizmente, há diversas opções terapêuticas para o tratamento do câncer da pele não melanoma. A modalidade escolhida varia conforme o tipo e a extensão da doença, mas, normalmente, a maior parte dos carcinomas basocelulares ou espinocelulares podem ser tratadas com procedimentos simples, tais como:

  • Cirurgia excisional
  • Curetagem e eletrodissecção
  • Criocirurgia
  • Cirurgia a laser
  • Cirurgia Micrográfica de Mohs
  • Terapia Fotodinâmica (PDT)

 Já no melanoma, o tratamento varia conforme a extensão, agressividade e localização do tumor, bem como a idade e o estado geral de saúde do paciente. As modalidades mais utilizadas são a cirurgia excisional e a Cirurgia Micrográfica de Mohs.

Na maioria dos casos, o melanoma metastático não tem cura, por isso é importante detectar e tratar a doença o quanto antes. 

PREVENÇÃO

A Sociedade Brasileira de Dermatologia recomenda:

- Usar chapéus, camisetas e protetores solares.

- Evitar a exposição solar e permanecer na sombra entre 10 e 16h (horário de verão).

- Na praia ou na piscina, usar barracas feitas de algodão ou lona, que absorvem 50% da radiação ultravioleta. As barracas de nylon formam uma barreira pouco confiável: 95% dos raios UV ultrapassam o material.

- Usar filtros solares diariamente, e não somente em horários de lazer ou diversão. Utilizar um produto que proteja contra radiação UVA e UVB e tenha um fator de proteção solar (FPS) 30, no mínimo.  Reaplicar o produto a cada duas horas ou menos, nas atividades de lazer ao ar livre. Ao utilizar o produto no dia-a-dia, aplicar uma boa quantidade pela manhã e reaplicar antes de sair para o almoço.

- Observar regularmente a própria pele, à procura de pintas ou manchas suspeitas.

- Consultar um dermatologista uma vez ao ano, no mínimo, para um exame completo.

- Manter bebês e crianças protegidos do sol. Filtros solares podem ser usados a partir dos seis meses.

PROTETORES SOLARES (fotoprotetores)

Os fotoprotetores, também conhecidos como protetores solares ou filtros solares, são produtos capazes de prevenir os males provocados pela exposição solar, como o câncer da pele, o envelhecimento precoce e a queimadura solar.

Um fotoprotetor eficiente deve oferecer boa proteção contra a radiação UVA e UVB. A radiação UVA penetra profundamente na pele, e é a principal responsável pelo foto envelhecimento e pelo câncer da pele. Já a radiação UVB é mais intensa entre as 10h e 16h, sendo a principal responsável pelas queimaduras solares e pela vermelhidão na pele.

Um fotoprotetor com fator de proteção solar (FPS) 2 até 15 possui baixa proteção contra a radiação UVB; o FPS 15-30 oferece média proteção contra UVB, enquanto os protetores com FPS 30-50, oferecem alta proteção UVB e o FPS maior que 50, altíssima proteção UVB. Pessoas de pele clara, que se queimam sempre e nunca se bronzeiam, geralmente aqueles com cabelos ruivos ou loiros e olhos claros, devem usar protetores solares com FPS 15, no mínimo.

 

Fonte: Ministério da Saúde.
Sociedade Brasileira de Dermatologia.
Instituto Nacional do Câncer (INCA).

Para ver este e outros temas anteriores você pode acessar o meu blog:
saudepublicasfs.wordpress.com