
Coluna da Saúde (89)

Alerta da Secretaria Municipal de Saúde de São Francisco do Sul aos francisquenses e visitantes - Ômicron e H3n2
Alerta da Secretaria Municipal de Saúde de São Francisco do Sul aos francisquenses e visitantes - Ômicron e H3n2
A Secretaria de Saúde de Santa Catarina (SES/SC) confirmou em 30 de dezembro a transmissão comunitária da variante Ômicron do Coronavírus no estado e alertou sobre o número crescente de casos de Síndrome Gripal causados por Influenza H3n2, inclusive com evolução para óbito
A Ômicron é uma variante altamente transmissível e com grande número de mutações. Sinais e sintomas mais comuns são cansaço extremo, dores pelo corpo, dor de cabeça e dor de garganta.
O vírus influenza é uma doença infecciosa febril aguda com maior risco de complicações em alguns grupos vulneráveis. Sintomas em geral são febre alta, seguida de dor muscular, dor de garganta, dor de cabeça, coriza e tosse e pode evoluir para formas mais graves, como Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) e até óbito.
Reforçamos a necessidade da população seguir os protocolos de prevenção contra o Coronavírus e Gripe. Distanciamento social, uso de máscara, higienização com álcool gel, manter os ambientes abertos e ventilados, seguir a chamada Etiqueta da Tosse, cobrir o nariz e boca com o antebraço ao espirrar ou tossir, porque as gotículas infecciosas expelidas em tosses ou espirros podem alcançar até 1,5 metro de distância, atingindo pessoas e toda a região próxima.
Anvisa autoriza vacina da Pfizer em crianças
A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) aprovou o uso da vacina produzida pelo consórcio Pfizer-BioNTech, a Comirnaty, contra a Covid-19 em crianças com idade de cinco a 11 anos. A aprovação foi anunciada no último dia dezesseis (16), em transmissão ao vivo da Anvisa, no Youtube, após avaliação técnica da agência, sobre o pedido apresentado em novembro, indicando o uso da vacina para este público. A resolução com a autorização da Anvisa será publicada ainda hoje, dia 16 no Diário Oficial da União, em edição especial, segundo gerente geral de Medicamentos da Anvisa, Gustavo Mendes. "Com base na totalidade das evidências científicas disponíveis, a vacina Pfizer-BioNTech, quando administrada no esquema de duas doses em crianças de cinco a 11 anos de idade, pode ser eficaz na prevenção de doenças graves, potencialmente fatais ou condições que podem ser causadas pelo SARS-CoV-2", disse Mendes. O gerente lembrou que as análises contaram com a participação de diversos especialistas tanto da Anvisa como de outras entidades. "Verificamos segurança e tolerabilidade, em uma primeira fase. Nela foram aplicadas doses diferentes. Com base no resultado, chegamos à conclusão de que deveriam ser aplicadas 10 microgramas, quantidade inferior à aplicada em adultos", disse. Ele acrescentou que, na comparação entre crianças de cinco a 11 com pessoas de 16 a 25 anos [considerando as doses correspondentes a cada grupo], foi identificada a presença de anticorpos nas crianças. "Observamos desempenho satisfatório da vacina também contra a variante Delta", ressaltou. "E não há relato de nenhum evento adverso sério, de preocupação ou relato relacionado a casos muito graves ou mortalidade por conta da vacinação. Esse perfil de segurança é muito importante", completou. De acordo com a gerente geral de Monitoramento, Suzie Marie Gomes, as doses de vacinas para crianças é de um terço em relação à dose e à formulação aprovada anteriormente. Além disso a formulação pediátrica é diferente. Ou seja, não se pode fazer diluição da dose de adulto para a dose de criança. Suzie Marie acrescenta que as crianças que completarem 12 anos entre a primeira e a segunda dose devem manter a dose pediátrica. A vacina da Pfizer-BioNTech já havia sido autorizada para aplicação em adolescentes com idade a partir de 12 anos. Por fim, a gerente de Monitoramento ressalta que não há estudos sobre coadministração com outras vacinas e que, portanto, o uso de diferentes vacina não é indicado. Segundo a Anvisa, a dose da vacina para crianças será diferente daquela utilizada para pessoas a partir de 12 anos. Os frascos também terão cores distintas para evitar erros na aplicação. Fonte: Agência Brasil
Covid-19: Fiocruz lança cartilha com recomendações para diminuir a transmissão do vírus nas festas de fim de ano
Para manter os indicadores de casos Covid-19 em queda no Brasil, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) disponibilizou uma nova cartilha com cuidados e recomendações que orientam sobre formas mais seguras de passar o Natal e o réveillon, diminuindo os riscos de transmissão do vírus no período.
“Todos nós estamos exaustos da reclusão, de toda ordem de dificuldade que a pandemia impôs para gente nos últimos 20 meses. E a principal mensagem da cartilha é de que não é o momento de proibirmos os encontros com familiares e amigos próximos, mas de realizarmos esses pequenos encontros de forma responsável e segura”, afirma o pesquisador do Observatório Covid-19 da Fiocruz, Raphael Guimarães.
A primeira edição da cartilha foi publicada em 2020 e algumas dicas seguem valendo, em especial para aquelas pessoas que não sabem se todos nos encontros e eventos estarão vacinados, se são do grupo de risco ou mais vulneráveis, como os idosos, ou ainda se há crianças na família, que ainda não puderam se vacinar.
As orientações apresentadas na cartilha são para eventos familiares e pequenos encontros entre amigos, uma vez que as aglomerações ainda devem ser evitadas. “Esse ano estamos mais tranquilos em relação as festa de fim de ano, não tem como negar. Mesmo assim, estamos em vigência de uma variante nova que a gente ainda não sabe o que pode acontecer, o ideal é que essas reuniões sejam feitas com aquelas pessoas que fazem parte do seu convívio domiciliar, aquelas com quem você já convive”, ressalta a infectologista Ana Helena Germoglio.
O consultor imobiliário Fernando Castro mora em Goiânia, mas sempre viaja para passar o Natal com os avós, em Brasília. Por conta da pandemia, ele não pôde celebrar a data junto com os familiares em 2020 e, mesmo vacinado, ainda não sabe se vai fazer o passeio esse ano.
“Eu diminuí as idas para a casa dos meus avós, depois que a pandemia começou, com medo de passar Covid-19 para eles. Quando eu viajo, sempre uso máscara e levo álcool gel, mas ainda fico preocupado com isso. Acho que a gente se preocupa mais quando acontece alguma coisa em relação a isso [Covid-19] com alguém da nossa família ou próximo da gente”, conta.
O material reforça que é importante limitar o número de pessoas presentes no evento, manter o local arejado, além de disponibilizar álcool gel e material descartável para os convidados. Para os idosos, a recomendação é que fiquem sempre de máscara e em lugares ventilados, perto de janelas, por exemplo.
Todos vacinados
A principal mensagem oferecida pela cartilha é que a vacinação é a forma mais importante de proteção. Até o começo do mês de dezembro, mais de 140 milhões de brasileiros já estavam vacinados com duas doses contra a Covid-19. A dose de reforço também está disponível nos postos de saúde para todos que tomaram a segunda dose há mais de 5 meses.
“Mesmo não sabendo se é gripe, se é Influenza, se é Covid, mas se teve sintomas respiratórios, se teve febre a noite, o ideal é que não visite idosos, não visite pessoas imunossuprimidas, e procure fazer a testagem. Não podemos permitir que uma nova variante se espalhe”, orienta a infectologista Ana Helena Germoglio.
Para quem vai viajar, a recomendação é ficar atento às regras de segurança sanitárias de todos os locais por onde vai passar, incluindo locais de hospedagem e meio de transporte.
“Não pode esquecer de levar o certificado de vacina, realizar uma testagem dois a três dias antes de viajar, utilizar a máscara PFF2 ou de dupla camada para se proteger adequadamente. Além de evitar tocar em superfícies e procurar se alimentar sempre em locais arejados. Manter o distanciamento mínimo entre pessoas para evitar muito contato”, salienta Raphael Guimarães. Fonte: Brasil 61
Influenza A e COVID-19: como o aumento de casos de vírus respiratórios podem piorar o controle da pandemia?
Um dos problemas durante uma pandemia é ter que lidar com outras doenças ao mesmo tempo. Com sistemas de saúde ocupados, é difícil conter um novo surto de vírus. Para Euclides Matheucci, Diretor Científico do laboratório DNA Consult e professor junto ao Programa de Pós-Graduação em Biotecnologia da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), a preocupação é com o atendimento dos pacientes.
“Influenza A e COVID-19 são síndromes gripais e alguns sintomas são os mesmos, que podem incluir febre, tosse, dor de garganta, congestão nasal e fadiga. Para o sistema de saúde, que faz um pronto atendimento e detecta os primeiros sintomas, pode ser um problema já que sem o teste não se sabe se o paciente está com uma gripe ou COVID-19, e neste último caso é essencial o isolamento”, explica.
Segundo levantamento recente da Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro (SES) ocorreu um aumento de 429% nos casos de Influenza A. O número de atendimentos realizados nas unidades de pronto atendimento (UPAs) passaram de uma média de 189 casos diários na penúltima semana de novembro para mil ocorrências por dia, já na última semana do mês. O crescimento nos casos fez com que as autoridades de saúde do Estado impulsionem os cuidados com a criação de tendas especiais para atender os pacientes e reforcem a necessidade de vacinação contra Influenza A.
No final de setembro, o Ministério da Saúde emitiu uma nota que eliminava o intervalo de 14 dias entre a vacinação de COVID-19 e Influenza A. A vacina contra a Influenza já está disponível no sistema público de saúde e pode ser tomada a partir dos seis meses de idade.
O especialista explica como a convergência de duas infecções podem ser um risco para o país. “Existe um termo que ganhou popularidade no exterior chamado twindemic, uma junção das palavras twin (gêmeos) e pandemic (pandemia) que se refere ao fato de dois vírus gripais circularem simultaneamente. Com a chegada do inverno no hemisfério norte, isso se torna uma grande ameaça à população destes países e não queremos que o mesmo ocorra no Brasil, já que a vacinação tem avançado e os casos têm diminuído”, afirma Matheucci.
Outro ponto de atenção é em relação à chegada de estrangeiros ao país durante o período de férias e festas de fim de ano, paralelamente à circulação da nova variante de coronavírus batizada de ômicron. “Os números de casos na Europa e Estados Unidos têm aumentado de forma preocupante e muitos países estão restringindo a chegada de turistas, com a exigência de teste negativo de COVID-19 e período de quarentena. E as temperaturas mais frias neste período nas regiões ao norte do planeta contribuem para o aumento de casos de Influenza também. Não exigir um comprovante de vacina pode ser arriscado, visto que estes locais têm uma adesão vacinal mais baixa. Isso pode comprometer o sucesso do controle da pandemia local com a disseminação de novas variantes”, adverte.
Para conter o avanço de um surto de Influenza A junto de aumentos de casos de COVID-19, Matheucci reforça os cuidados que precisam continuar “Mesmo com a diminuição dos casos, é essencial manter a prevenção com o uso de máscaras, higienização frequente das mãos. Se possível, vá até um posto e se vacine contra a gripe e, se já puder, tome a dose de reforço contra o coronavírus”, conclui o professor.
Sobre a DNA Consult
A DNA Consult é uma empresa de biotecnologia que trabalha com genética molecular, criada em 1996 na cidade de São Carlos-SP. A partir de resultados das análises genéticas oferecidas, é possível identificar a condição clínica do paciente e oferecer tratamentos específicos, além de contribuir para a prevenção de doenças. Para atuar, a empresa possui todas as certificações e habilitações da ANVISA, Vigilância Sanitária e Instituto Adolfo Lutz.
Mais informações em www.dnaconsult.com.br
Repescagem vacina contra Covid-19 - 11 de dezembro
Sábado, 11 de dezembro, as Unidades de Saúde do Município* estarão abertas de 8h às 17h para aplicação da vacina contra o COVID-19, de acordo com a disponibilidade de doses.
Todas as pessoas com mais de 18 anos que já tenham recebido as duas doses da Vacina (Coronavac, AstraZeneca ou Pfizer) há mais de cinco meses e imunossuprimidos com mais de 28 dias da segunda dose estão aptas a receber a dose de reforço.
O intervalo para quem recebeu a Coronavac é de 21 dias; para quem recebeu a AstraZeneca, 10 semanas. Para Pfizer o intervalo é de 8 semanas.
Quem necessita antecipar a 2ª dose de Pfizer para viagens internacionais marcadas, deve apresentar cópia da passagem.
Para quem possui data de retorno de segunda dose ou dose de reforço até 31 de dezembro de 2021, está autorizado pela Secretaria Municipal de Saúde a antecipar a vacina para o dia 11 de dezembro.
1ª dose para adolescentes disponível de acordo com a disponibilidade de doses.
É necessário apresentar comprovante das doses anteriores, RG e CPF.
*Link para lista de Unidades de saúde do Município <https://www.facebook.com/saudesaofranciscodosul/posts/101281882140188>
#SaúdeSãoFranciscodoSul #SaúdeSãoChico #SãoFranciscodoSul #SãoChico #SãoChicoContraCoronavírus #VacinaParaTodaseTodos #VacinaJá #Imuniza
Não é novidade para ninguém dizer que uma noite mal dormida pode trazer problemas para a saúde. No entanto, um estudo recente do Dr. Michael Irwin, da Universidade da Califórnia, mostra o quão rápida e abrangente uma pequena dose de falta de sono pode afetar as células imunológicas que lutam contra o câncer.
Ao examinar jovens saudáveis, o pesquisador observou que uma única noite de sono de quatro horas - ir para a cama às três e acordar às sete da manhã - mata 70% das células assassinas naturais que circulam pelo sistema imunológico, em comparação com uma noite de sono de oito horas. No entanto, o PhD, neurocientista, psicanalista e biólogo Prof. Dr. Fabiano de Abreu alerta: “Imagine agora como deve ficar o sistema imunológico da pessoa após ter meses ou anos de sono insuficientes, é um sério risco que a pessoa se submete”.
Além disso, ele lembra que vários estudos epidemiológicos importantes revelam que o trabalho noturno e a interrupção do sono e dos ritmos circadianos aumentam muito as chances de desenvolver muitos tipos de câncer, incluindo mama, próstata, útero e cólon. “A Dinamarca já observou esta situação preocupante e, graças às evidências apontadas pela ciência, tomou a decisão de pagar indenização trabalhista a mulheres que desenvolveram câncer de mama após anos de trabalho noturno em empregos públicos”, acrescenta Fabiano.
Para o neurocientista, a qualidade do sono afeta o organismo, e as consequências disso podem ser medidas ao avaliar uma série de fatores, dentre eles a condição genética. “Alguns estudos já revelam que as pessoas de alto QI costumam dormir tarde, no entanto, isso não quer dizer que isso não vá afetar essas pessoas. No caso delas, o que acontece é que os danos à saúde são menores, já que suas conexões sinápticas são maiores em relação às outras pessoas. Porém, a falta de sono é um problema sanitário que precisa de atenção de todos”, completa.
Sobre o Dr. Fabiano de Abreu
Fabiano de Abreu Rodrigues é PhD, neurocientista com formações também em neuropsicologia, biologia, história, antropologia, neurolinguística, neuroplasticidade, inteligência artificial, neurociência aplicada à aprendizagem, filosofia, jornalismo e formação profissional em nutrição clínica. Atualmente, é diretor do Centro de Pesquisas e Análises Heráclito; Chefe do Departamento de Ciências e Tecnologia da Logos University International e membro da Federação Europeia de Neurociências e da Sociedade Brasileira e Portuguesa de Neurociências.
SC terá dia D para mutirão de vacinação contra a Covid
A Secretaria de Saúde de Santa Catarina (SES), através da Diretoria de Vigilância Epidemiológica (DIVE), distribui na manhã desta sexta, 19, uma nova remessa com 337.460 doses da vacina contra a Covid-19. Com este envio, os municípios catarinenses terão mais doses para vacinar adultos e adolescentes no próximo sábado, 20, quando será realizado o dia D da Campanha Mega Vacinação contra a Covid-19.
Do total de doses enviadas, 61.698 serão da Pfizer para aplicação da primeira dose nos adolescentes de 12 a 17 anos ainda não vacinados; 99.102 da Pfizer para aplicação da segunda dose naqueles que já cumpriram o intervalo de 8 semanas da primeira aplicação; 67.830 da Pfizer para a dose de reforço dos adultos com 18 anos ou mais que já tenham tomado as duas doses da vacina há cinco meses ou mais; e 108.830 doses da Coronavac para a aplicação da segunda dose nos adultos que já cumpriram o intervalo de 28 dias da primeira aplicação.
Adesão à Campanha Mega Vacinação contra a COVID-19
Na última quarta, 17, em reunião realizada entre a Secretaria de Estado da Saúde de Santa Catarina e representantes das Secretarias Municipais de Saúde ficou acertada a participação do estado na Campanha Nacional Mega Vacinação contra a COVID-19. Desta forma, a partir deste sábado, 20, todos os adultos com 18 anos ou mais que tenham concluído o esquema vacinal com as duas doses há pelo menos cinco meses podem receber a dose de reforço. A vacina aplicada como dose de reforço será, preferencialmente, a Pfizer.
Levantamento realizado pela Secretaria de Saúde mostra que 385.442 pessoas já estão aptas a tomar a dose de reforço. Este número salta para 533.431 no mês de dezembro.
"Para quem tomou a primeira dose da vacina contra a Covid-19 e está no prazo de tomar a segunda, o Dia D também será uma ótima oportunidade para colocar o esquema vacinal em dia", lembra a gerente de imunização Arieli Schiessl Fialho. O intervalo entre a primeira e a segunda dose para quem tomou a Coronavac é de 28 dias; para quem tomou a Pfizer, de 8 semanas; e a AstraZeneca, 12 semanas.
O estado tem hoje mais de 660 mil pessoas que estão em atraso com a segunda dose, de acordo com levantamento da DIVE da última quarta, 16. Deste total, 188.284 são de pessoas que tomaram a AstraZeneca, 139.978 de Coronavac e 332.341 de Pfizer.
Como os municípios têm autonomia para definir as estratégias e as ações de vacinação, é importante que a população fique atenta às informações do município em que reside para saber os horários e locais de vacinação.
Distribuição das doses
O início da distribuição das vacinas será na manhã desta sexta, 18. As doses das centrais regionais da Grande Florianópolis, Itajaí, Criciúma, Tubarão, Araranguá, Jaraguá do Sul, Joinville, Mafra, Lages, Rio do Sul e Blumenau serão transportadas de carro. As doses das centrais de São Miguel do Oeste, Chapecó, Concórdia, Xanxerê, Joaçaba e Videira serão transportadas pelo avião do Corpo de Bombeiros Militar.
Novembro Azul: 'Prevenção e Autocuidado são coisas de homem', é o tema para 2021 da FCDL/SC
Anualmente, a FCDL/SC busca se envolver e incentivar campanhas voltadas para a sustentabilidade. No dia 1º novembro, a entidade lançou a campanha Novembro Azul, com o tema "Prevenção e Autocuidado são coisas de homem", disponibilizadas para as mais de 200 CDLs e 43 mil associados. A iniciativa tem como objetivo chamar a atenção do público masculino que, muitas vezes devido a questões culturais de ordem preconceituosa, não se submetem ao exame de toque retal, triagem fundamental para detectar precocemente o câncer de próstata. "Nossa campanha busca alertar os homens para cuidarem da saúde, fazendo os exames laboratoriais e clínicos periódicos conforme a faixa etária, além de se submeterem ao exame para detecção precoce da doença", explica a Gerente Institucional da FCDL/SC, Jucélia Rosa. Segundo dados do Inca, Instituto Nacional do Câncer, esta é a segunda maior incidência de câncer em homens, ficando atras apenas do câncer de pele não melanoma. Na edição deste ano, os materiais que compõem a campanha, disponíveis no site da Federação www.fcdl-sc.org.br/campanhas foi realizada em parceria com a Agência Marcca, são formadas por artes para camisetas, cartazes, cards para as redes sociais e outdoor.
Novembro Azul: “Cuide do que é seu” é o tema deste ano para conscientizar os homens
O mês de novembro marca um momento de conscientização para que os homens cuidem da própria saúde. Esse é, resumidamente, o objetivo da campanha do Novembro Azul - que no Brasil está comemorando 10 anos de celebrações. O movimento Novembro Azul teve origem em 2003, na Austrália, com o objetivo de chamar a atenção para a prevenção e o diagnóstico precoce de doenças que atingem a população masculina.
No Brasil, o movimento chegou por meio dos esforços do Instituto Lado a Lado pela Vida, uma organização social que se dedica simultaneamente às duas principais causas da mortalidade - o câncer e as doenças cardiovasculares - além do intenso trabalho relacionado à saúde do homem.
A diretora de relações institucionais e internacionais do Instituto Lado a Lado pela Vida, Fernanda Carvalho, explica que a importância do Novembro Azul é a de “chamar o homem para sua responsabilidade, que ele precisa se cuidar. Tem que romper o paradigma de que cuidar da saúde é coisa da mãe, coisa da mulher. Todo mundo tem que se cuidar, por isso, neste ano em que completam 10 anos que a gente comemora o novembro azul, o tema da campanha é ‘Cuide do que é seu’. Pois ninguém melhor do que você para cuidar de si próprio”, destacou.
No Brasil os homens vivem, em média, sete anos a menos do que as mulheres e têm mais doenças do coração, câncer, diabetes, colesterol e pressão arterial mais elevada, segundo informações da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC). E com o avanço de pesquisas e estudos, está se comprovando que a saúde, além da relação com a genética, é impactada com as escolhas e hábitos de vida - e no caso dos homens a falta de cuidados com a própria saúde é um fator muito relevante.
Por isso, Fernanda Carvalho avalia que outro ponto importante desse mês de conscientização é a educação das novas gerações. “Fazer com que os meninos também aprendam, assim como as meninas, a conhecer o seu corpo. A identificar se tem uma coisa que não tá legal, que está errada, e buscar atendimento médico ou questionar a mãe e dizer que está sentindo alguma coisa. Precisamos evitar essa máxima de que o homem não sente dor ou não precisa se cuidar, só na hora que está num estágio muito avançado”, avaliou.
A Sociedade Brasileira de Cardiologia revela que mais de dois terços dos homens que morrem do coração têm diabetes e acima de 80% das mortes por diabetes estão relacionadas a problemas cardíacos e renais, ou seja, vasculares. Além disso, a sobrevida média depois que um homem tem o primeiro infarto é de cerca de 8 anos.
Outro problema de saúde que mata muitos homens é o câncer de próstata, que segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA), só em 2019 ocorreram 15.983 mortes decorrentes da doença. Além disso, a estimativa de novos casos está em 65.840 (para o ano de 2020, que são os dados mais recentes), correspondendo a 29,2% dos tumores incidentes no sexo masculino.
De acordo com a Sociedade Brasileira de Urologia, o câncer de próstata é o tipo mais comum entre os homens e é a causa de morte de 28,6% da população masculina que desenvolve neoplasias malignas. No Brasil, um homem morre a cada 38 minutos devido ao câncer de próstata.
A única forma de garantir a cura do câncer de próstata é o diagnóstico precoce. Mesmo na ausência de sintomas, homens a partir dos 45 anos com fatores de risco, ou 50 anos sem estes fatores, devem ir ao urologista para conversar sobre o exame de toque retal, que permite ao médico avaliar alterações da glândula, como endurecimento e presença de nódulos suspeitos. Diante disso, a indicação da melhor forma de tratamento vai depender de vários aspectos, como estado de saúde atual, estadiamento da doença e expectativa de vida. Fonte: Brasil 61
Com o tema “Cuide do que é seu”, Instituto Lado a Lado pela Vida celebra 10 anos do Novembro Azul
Criada pela instituição em 2011, campanha que transformou a saúde do homem no Brasil terá diversas ações neste ano, como soluções tecnológicas para maior interatividade com o público masculino
Para celebrar os 10 anos do Novembro Azul, o Instituto Lado a Lado pela Vida (LAL) lança a campanha “Cuide do que é seu”, criada pela AlmapBBDO, uma das mais conceituadas agências de comunicação do país. Durante todo o mês de novembro, serão realizadas inúmeras ações para alertar sobre a importância de adotar hábitos saudáveis, do diagnóstico precoce e da realização dos exames necessários para detectar o câncer de próstata e outras enfermidades.
Sempre em busca de inovações para ampliar o engajamento dos homens com a saúde, o LAL traz como principais novidades em 2021 o lançamento do 0800 do Homem, um canal de relacionamento por telefone e o Paciente 360, uma plataforma digital humanizada para apoiar o público masculino, que traz um vídeo interativo que simula uma consulta de um paciente com diagnóstico de câncer de próstata.
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0800 do Homem
A partir do dia 3 de novembro, o Instituto LAL inicia seu atendimento pelo 0800 do Homem (0800 222 2224), como parte de suas ações em comemoração aos 10 anos do Novembro Azul. O serviço será mais um importante canal de comunicação com o público masculino, que conta com o portal do LAL, rico em conteúdo; o Fale Conosco, via e-mail; um serviço de atendimento por WhatsApp; e os Mutirões da Saúde. De acordo com o Instituto, em 2020, ano impactado pela pandemia da covid-19 foram realizados 7.400 atendimentos por WhatsApp, 45% dos contatos foram feitos por homens que buscavam informações variadas sobre saúde, sendo a maioria para esclarecimento de dúvidas sobre sexualidade, impotência, lesões nos genitais e câncer de próstata.
O novo serviço de 0800 fará, prioritariamente, o atendimento telefônico dos homens de todo o Brasil, com o objetivo de tirar dúvidas, orientar e, ainda, ouvir o que esse público tem a dizer sobre a sua saúde. “Reforçamos que não se trata de uma consulta, mas de uma escuta com orientação e disponibilização de conteúdo que traga mais informação e conhecimento sobre a saúde do homem”, salienta Marlene.
“Estamos muito confiantes de que este novo canal será muito importante para dar a oportunidade ao homem, esteja ele onde estiver, de falar com o Instituto Lado a Lado pela Vida e esclarecer suas dúvidas. Temos um portal completo e estruturado com conteúdo relevante para a saúde do homem, atualizado pelos membros do nosso Comitê Científico, mas reconhecemos que estava faltando um canal mais direto e inclusivo para dar voz aos homens em suas angústias de saúde.”
Tecnologia em prol da saúde do homem
Ainda como parte da campanha de 10 anos do Novembro Azul, o LAL lança também no dia 3 de novembro, em parceria com a plataforma Paciente 360, um canal interativo e humanizado para apoiar o homem que enfrenta o diagnóstico do câncer de próstata. Hospedado no website do Instituto, no canal interativo o internauta poderá acessar uma simulação de uma situação real de um paciente, do momento em que está na sala de espera, até o desenrolar da consulta com o médico.
“A proposta de humanização e foco no paciente para o Novembro Azul vem ao encontro da proposta do Paciente 360, única plataforma mundial de interação de casos clínicos e treinamento humanizado em saúde. Unir a tecnologia à educação para ampliar o engajamento à prevenção de câncer de próstata nos motivou a contar toda jornada de um paciente frente a esta luta”, comenta Dr. Manoel Canesin, CEO e sócio-fundador do Paciente 360, que é membro do Comitê Científico do Instituto LAL.
Com base em uma história real, o vídeo reproduzirá toda a jornada de cuidado de um paciente, o Carlos do Pinhal (nome fictício), diagnosticado com câncer de próstata. “O público terá oportunidade de interagir com o paciente virtual e entender todos os seus anseios, desde quando ele procurou um médico pela primeira vez, passando pelo diagnóstico, tratamento, exames realizados e o acompanhamento clínico. A jornada de cuidado também trará a importância e papel da família para conscientização, prevenção e tratamento da doença.”
Dr. Canesin destaca, ainda, que o público-alvo são homens acima de 40 anos e mulheres na mesma faixa etária, pois são grandes influenciadoras para conscientização da prevenção da doença.
Criação e evolução do Novembro Azul
Em 2011, ao desenvolver a campanha, o objetivo era o de alertar a população masculina brasileira em relação à importância da conscientização sobre o câncer de próstata. O Novembro Azul é uma evolução da campanha “Um toque um drible”, criada pelo LAL em 2008 e que, na época, falava prioritariamente da importância de realizar o exame para o diagnóstico precoce do câncer de próstata.
“Em 2011, decidimos evoluir e, inspirados pelo Outubro Rosa, lançamos no Brasil o Novembro Azul, para dar mais visibilidade ao tema e envolver toda a população, não apenas a masculina, pois já era consenso que muitos homens ‘terceirizam’ os cuidados com a sua saúde para esposas, companheiras, filhas e irmãs. Achávamos que, com esse novo enfoque, a ação se tornaria maior e mais impactante e seria uma chamada para que os homens brasileiros mudassem sua atitude em relação à saúde, deixassem o preconceito com o exame do toque retal e entendessem que essa é a melhor forma de diagnosticar a doença, precocemente. Hoje, 10 anos depois, vimos que estávamos certos”, comenta Marlene Oliveira.
A Campanha foi um divisor de águas no que se refere à saúde do homem no Brasil. Antes dela, não havia nenhuma iniciativa dedicada a alertar a população masculina para a importância dos cuidados com a saúde. “Pouco se falava sobre câncer de próstata e quando isso ocorria, vinha sempre acompanhado do preconceito com relação ao exame do toque retal. Uma parcela dos homens ainda acha que o procedimento pode influenciar a sua virilidade e masculinidade. É fundamental conscientizar a todos que o exame é essencial para o diagnóstico do câncer de próstata, que complementa o exame de sangue PSA”, ressalta a presidente do LAL.
Outra conquista importante é com relação às políticas públicas. O Instituto Lado a Lado pela Vida é parceiro do Ministério da Saúde e participa ativamente das discussões encabeçadas pela Coordenação de Saúde do Homem, departamento de ações programáticas e estratégicas, que está dentro da Secretaria de Atenção Primária à Saúde.
Sobre Instituto Lado a Lado Pela Vida (LAL)
Fundado em 2008, o Instituto LAL é a única organização social brasileira que se dedica simultaneamente às duas principais causas da mortalidade - o câncer e as doenças cardiovasculares - além do intenso trabalho relacionado à saúde do homem. Sua missão é mobilizar e engajar a sociedade e gestores da saúde, contribuindo para ampliar o acesso aos serviços, da prevenção ao tratamento, e mudar para valer o cenário da saúde no Brasil. Trabalha para que todos os brasileiros tenham informação e acesso à saúde digna e de qualidade, em todas as fases da vida. Além do Novembro Azul, o Instituto Lado a Lado pela Vida é o idealizador das campanhas Respire Agosto, Siga seu Coração, Mulher Por Inteiro e #LivreSuaPele.
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Governo de Santa Catarina estuda flexibilização do uso de máscaras
Diante da melhora nos índices da pandemia em Santa Catarina, o Governo do Estado estuda a publicação de decreto que flexibiliza a utilização de máscaras de proteção individual. As regras estão sendo elaboradas e deverão ser levados em conta, principalmente, os índices de vacinação.
O decreto somente será editado a partir da revogação da Lei Federal nº 14.019/2020, que obriga o uso do equipamento de proteção em todo o território nacional, tanto em ambientes fechados quanto abertos.
A Secretaria de Estado da Saúde está desenvolvendo os regramentos de acordo com as indicações epidemiológicas. “Compreendemos que estamos em um novo momento de enfrentamento à pandemia. O uso de máscaras mostrou sua eficácia. Com a o avanço da vacinação e com nossa população cada vez mais protegida, porém, percebemos que a flexibilização seja possível”, afirmou o secretario de Estado da Saúde, André Motta Ribeiro.
Santa Catarina é o segundo estado no ranking de vacinação do país: 76,51% de sua população receberam pelo menos uma dose da vacina e 57,72% têm o esquema vacinal completo. O estado se aproxima da marca de 10 milhões de vacinas aplicadas, sendo que, dessas, 239.762 são doses de reforço.
Vacinação em SC: Estado avança na imunização, mas alerta para a necessidade da segunda dose.
Santa Catarina avança cada vez mais na imunização completa da população contra a Covid-19. Segundo dados do vacinômetro desta quarta-feira, 20, mais de 64% da população com 12 anos ou mais está completamente imunizada com as duas doses ou dose única da vacina. Estes números se devem principalmente pela elevada cobertura de idosos e adultos com 40 anos ou mais que já completaram o esquema vacinal.
No caso dos idosos, com 60 anos ou mais, 99% dessa população já completou o esquema vacinal com duas doses ou dose única, e nos adultos, entre 40 e 59 anos, a cobertura está em 85%. Já na população entre 18 e 39 anos pouco mais de 46% completou o esquema vacinal até o momento.
“Os adultos jovens de 18 a 39 anos são aqueles que, no momento, apresentam as menores coberturas vacinais por não estarem retornando para receber a segunda dose no tempo adequado. Portanto, um dos focos das ações de imunização deve ser no alerta sobre a importância de se completar o esquema vacinal com a segunda dose. Todos os municípios já estão com as vacinas disponíveis para serem aplicadas, bastando que a população compareça aos postos no prazo adequado”, ressalta o superintendente de Vigilância em Saúde, Eduardo Macário.
Segundo levantamento realizado pela Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Dive) na última terça, 19, 423.965 pessoas que tomaram a primeira dose não retornaram, no tempo adequado, para tomar a segunda. Deste total, 171.098 são de pessoas vacinadas com a AstraZeneca, 137.263 de pessoas com a Coronavac, e 115.604 pessoas com a Pfizer. Os dados são do Sistema de Informações do Programa Nacional de Imunizações, do Ministério da Saúde.
“O atraso em receber a segunda dose é bastante preocupante, pois quem não retorna no tempo adequado não está protegido de forma adequada contra a Covid-19. Com o esquema completo é possível estimular o sistema imunológico a produzir um número maior de anticorpos. As pessoas que atrasam a segunda dose correm o risco de, uma vez infectadas, apresentar um quadro grave de coronavírus. Elas também contribuem para a disseminação de variantes de preocupação, além de prejudicar a imunidade coletiva provocada pela vacinação, protegendo aqueles que ainda não puderam se vacinar, como as crianças”, finaliza o superintendente.
Dose de reforço
Com relação ao reforço, até o momento foram aplicadas pouco mais de 153.990 doses em idosos com 60 anos ou mais, imunossuprimidos e trabalhadores da saúde. O grupo que menos recebeu o reforço foi o de idosos. Somente 30% com idade acima de 80 anos, 22% dos de 70 a 79 anos e menos de 1% dos idosos de 60 a 69 anos receberam esta dose, segundo dados do vacinômetro estadual.
“Já é de conhecimento dos pesquisadores e profissionais de saúde sobre a importância de um uma dose de reforço na imunização de idosos seis meses após completarem o esquema primário, como forma de potencializar e reativar a capacidade de resposta imune do organismo. Neste grupo, a resposta vacinal pode ser reduzida por causa do progressivo declínio da função imunológica provocado pelo envelhecimento natural das células. A dose de reforço fará com que haja uma maior e mais prolongada proteção, servindo para que os casos e mortes nessa população não voltem a subir”, explica Macário.
As pessoas com alto grau de imunossupressão necessitam de esquemas vacinais adaptados, por apresentarem resposta reduzida a imunizantes. A dose de reforço neste grupo deve ser aplicada 28 dias após a conclusão do esquema vacinal.
Nos trabalhadores da saúde, a dose de reforço também deve ser aplicada seis meses após a conclusão do esquema vacinal e se faz necessária para garantir a continuidade dos serviços essenciais em saúde, já que esses profissionais estão diariamente expostos ao vírus.
Cirurgias eletivas são retomadas Em São Francisco do Sul
Através da Secretaria Municipal de Saúde, o Hospital e Maternidade Municipal Nossa Senhora da Graça (HMMNSG) está realizando a avaliação e consultas para realização de mais de 145 cirurgias de baixa e média complexidade, sendo 85 cirurgias gerais e 60 cirurgias ginecológicas, além de cerca de 160 pequenos procedimentos.
TCE/SC determina que contrato do Samu em SC não seja prorrogado
O Tribunal de Contas de Santa Catarina (TCE/SC), de maneira cautelar, determinou à Secretaria de Estado da Saúde (SES) que se abstenha de prorrogar o contrato com a empresa que fornece o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), que se encerra em 31 de dezembro deste ano. A decisão do conselheiro substituto Cleber Muniz Gavi é resultado de um processo de instrução instaurado para apurar supostas irregularidades no Samu.
Em seu despacho, Gavi cita análise da Diretoria de Contas de Gestão na qual aponta que "apesar de a SES estar adotando as medidas cabíveis, tais como a expedição de notificações à empresa quando constatada qualquer irregularidade, esses não estão surtindo o efeito desejado, qual seja, o cumprimento contratual em sua íntegra e uma prestação de serviços de qualidade por parte da empresa OZZ Saúde".
Para a área técnica do Tribunal, fica inegável a gravidade de todas as irregularidades relacionadas ao descumprimento contratual por parte da empresa. Destaca a falta de manutenção da frota, atrasos nos pagamentos de verbas trabalhistas e falta de limpeza e esterilização das unidades, além da ausência de equipamentos básicos e de proteção individual para as equipes de atendimento.
A instalação do processo de inspeção para analisar os serviços do Samu teve origem em memorando encaminhado à presidência do TCE/SC pelo conselheiro Luiz Eduardo Cherem. Nele, o conselheiro externou preocupação com possíveis problemas de natureza trabalhista, ausência de equipamentos e falhas na manutenção dos bens, o que, na avaliação de Cherem, comprometia a qualidade dos serviços, com risco à vida não só dos trabalhadores, mas também das pessoas que são atendidas.