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Coluna da Saúde

Coluna da Saúde (89)

Suspensão da vacina para adolescentes revolta gestores da saúde de SC; Estado seguirá aplicando doses

A decisão do Ministério da Saúde de não recomendar a vacinação de adolescentes de 12 a 17 anos sem comorbidades e não privados de liberdade nesta quinta-feira (16) gerou revolta em gestores da saúde de Santa Catarina. De maneira emergencial, membros da Secretaria de Estado da Saúde (SES) e do Conselho de Secretarias Municipais de Saúde de SC (Cosems/SC) reuniram-se logo após o anúncio oficial para decidir sobre o impacto da medida. Durante o encontro, ficou decidido que Santa Catarina seguirá vacinando este grupo, mas espera por novas doses para avançar. 

Nos bastidores, a ação do Ministério e as falas do ministro Marcelo Queiroga geraram indignação. Secretários municipais falam em "picuinha" do ministro e apontam para a falta de dados técnicos para suspender a vacinação deste grupo. Para os gestores, a decisão de interromper a vacinação dos adolescentes sem embasamento técnico pode ser uma cortina de fumaça para esconder a falta de vacina.

Em entrevista coletiva, Queiroga afirmou que os municípios vacinaram adolescentes antes do prazo previsto e utilizaram doses de farmacêuticas diferentes das aprovadas. O Ministério exibiu números para justificar a suspensão, como o número de eventos adversos neste grupo, mas que são considerados "atabalhoados" e "levianos" pelos gestores catarinenses. Isso porque eventos adversos são comuns em processos de vacinação e o sistema pode ter erros de digitação.

O grupo decidiu por enviar um posicionamento para o Conass e Conasems, órgãos que representam os secretários de Saúde a nível nacional, e ao próprio Ministério da Saúde, reiterando a necessidade de seguir vacinando adolescentes sem comorbidades e não privados de liberdade. A Secretaria fala até mesmo em entrar na Justiça para responsabilizar Queiroga pelas falas desta quinta-feira (16). 

Para os gestores, a decisão de suspender a vacinação de adolescentes pode estar relacionada com a falta de doses para segunda aplicação (D2) da Pfizer, única farmacêutica com autorização de aplicação em adolescentes. A medida serviria para postergar a imunização deste grupo e garantir o esquema vacinal dos adultos que receberam Pfizer. O grupo é unânime ao afirmar que faltam dados técnicos para suspender a imunização dos adolescentes.

Nesta quinta-feira, o Estado recebeu 174.330 novas doses da Pfizer. O Ministério "carimbou" todas elas para aplicação de D2. 

 

 

 

Setembro azul, a Doença Charcot- Marie-Tooth

Setembro é mês de diversos destaques em saúde pública para a reflexão da sociedade. Um deles empreendido pelaa campanha liderada pela Associação Brasileira dos Portadores de Charcot-Marie-Tooth (ABCMT).

         

          Eduardo Uchôa, especialista em Neurologia com área de atuação em Dor pela Academia Brasileira de Neurologia (ABN), explica que as neuropatias sensitivo-motoras hereditárias, também conhecidas como Doença de Charcot-Marie-Tooth, constituem um grupo de desordens do sistema nervoso periférico. Costumam se manifesta na infância/adolescência.

 

          O quadro clínico é caracterizado por fraqueza muscular lentamente progressiva e de predomínio distal, deformidades ortopédicas (pes cavus) e alterações na sensibilidade: dormência, hipoestesia tátil, dor neuropática.

 

          Algumas variantes mais raras podem estar associadas a alterações no sistema nervoso central e oftalmológicas, além de escoliose.

         

          Ainda não há tratamento curativo para a doença. No entanto, existem estudos em andamento sobre uso de novas tecnologias, Dr. Eduardo Uchôa  afirma que, hoje, existem pesquisas como na terapia com oligonucleotídeos “antisense”  em modelos animais com duplicação do PMP22 e de terapia gênica em modelos animais com mutações no gene GJB1.”

 

          Vale ressaltar, que a atividade física é por demais importante. Trata-se de possibilidade de indicação da utilização de órteses, palmilhas e outros auxílios à locomoção. Em determinadas situações, se faz necessaria a Cirurgia ortopédica.  

 

Setembro Roxo conscientiza sobre a fibrose cística e a importância da respiração

Vital para o corpo, o ar e a forma como respiramos também são fundamentais para a saúde mental. Respiramos profundamente para encontrar calma e equilíbrio para seguir em frente nas situações mais adversas - como em uma pandemia, ou ao descobrir uma doença ainda sem cura, como a fibrose cística. E é essa a mensagem que o Setembro Roxo - Mês Nacional de Conscientização sobre a Fibrose Cística quer trazer em 2021.

Promovida anualmente pelo Unidos pela Vida - Instituto Brasileiro de Atenção à Fibrose Cística em parceria com voluntários, associações e assistência e apoiadores em todo o Brasil, a campanha traz como tema a importância de respirar, com o mote "Respira fundo, pela frente tem muito mundo".

“Enfrentamos uma pandemia e o principal aprendizado foi e ainda é: como é bom respirar. Poder respirar sem máscaras de proteção, respirar sem a ajuda de aparelhos, respirar bem sem as sequelas e sintomas da covid-19, respirar fundo depois de passar por adversidades ou até pensar na respiração como uma pausa, um momento de reequilíbrio. Percebemos que hoje as pessoas dão mais importância ao ato de respirar e, por isso, podem entender melhor a vida de quem tem fibrose cística”, explica Verônica Stasiak Bednarczuk de Oliveira, diagnosticada com fibrose cística aos 23 anos, fundadora e diretora executiva do Instituto Unidos pela Vida.

A fibrose cística é uma doença ainda desconhecida de muitos. No Brasil, estima-se que 1 a cada 10 mil nascidos vivos tenham a doença, mas somente cerca de 6 mil pessoas estão diagnosticadas e em tratamento.

Pesquisa realizada pelo Unidos pela Vida em parceria com a editora Abril e a revista Veja Saúde e lançada em maio deste ano apontou que mais de 40% dos pacientes não tiveram o diagnóstico logo ao nascer — janela ideal para investigar o problema e iniciar o tratamento —, apesar de a fibrose cística estar contemplada no exame de triagem neonatal; 25% dos entrevistados levaram pelo menos um ano para ter a doença identificada após os primeiros sintomas; e 13% só receberam o diagnóstico correto no mínimo 10 anos depois das manifestações iniciais.

A doença é genética, e não contagiosa. As manifestações clínicas resultam da disfunção de uma proteína denominada condutor transmembranar de fibrose cística (CFTR). É recessiva - deve-se herdar um gene do pai e um da mãe, obrigatoriamente - e acomete homens e mulheres na mesma proporção. A secreção do organismo é mais espessa que o normal, dificultando sua eliminação. Os sintomas mais comuns são pneumonia de repetição, tosse crônica, dificuldade para ganhar peso e estatura, diarreia, suor mais salgado que o normal, pólipos nasais, baqueteamento digital. O diagnóstico começa pelo teste do pezinho, logo que a criança nasce, e deve ser realizado entre o 3º e 7º dia de vida. Para confirmar ou descartar o resultado, o teste do suor deve ser realizado, e pode ser feito em qualquer fase da vida, em crianças, adolescentes, jovens e adultos que apresentem sintomas. O diagnóstico também pode ser confirmado por meio de exames genéticos.

O acompanhamento deve ser feito por uma equipe multidisciplinar e o tratamento é  composto por fisioterapia respiratória diária, que contempla exercícios para ajudar na expectoração e limpeza do pulmão, evitando assim infecções; atividade física para fortalecimento e aumento da capacidade respiratória; ingestão de medicamentos como enzimas pancreáticas para absorção de gorduras e nutrientes; antibióticos; polivitamínicos; inalação com mucolíticos, que também auxiliam na expectoração e limpeza do pulmão, entre outros.

Ações no Brasil e no mundo

Como parte do Setembro Roxo 2021 estão programadas iluminações de pontos turísticos nas principais capitais brasileiras, como o Jardim Botânico, Rua da Cidadania da Regional do Pinheirinho e Arena da Baixada, em Curitiba (PR); o Allianz Parque e o prédio da FIESP, em São Paulo (SP); o Congresso Nacional, em Brasília (DF); o prédio Justiça Federal, em Recife (PE); a Arena Fonte Nova, em Salvador (BA); a Associação Comercial de Maceió (AL); a Torre Alta Vila de Belo Horizonte (MG) e a Câmara Municipal de Linhares (ES).

Entre os dias 01 e 30 de setembro, haverá exposição informativa na estação do metrô Higienópolis-Mackenzie e, ainda em São Paulo, no dia 08, será feita uma projeção mapeada na fachada da FIESP, que começará às 18h e será desligada às 6h do dia seguinte.

Além disso, até o dia 22 de novembro acontece o desafio internacional Volta ao Mundo pela Fibrose Cística, com o objetivo de completar um percurso total de 40 mil km — que corresponde a um giro pelo globo —, convocando pessoas para praticar atividades esportivas, com os devidos cuidados (máscara, evitando aglomeração, ao ar livre, entre outros).  A ação é organizada pela Equipe de Fibra, que faz parte do Programa de Incentivo à Atividade Física do Instituto Unidos pela Vida e visa incentivar a prática de exercícios físicos entre pessoas com fibrose cística e público geral. Todas as informações estão disponíveis tanto no aplicativo da Equipe de Fibra quanto no hotsite do desafio, em suas versões em português (www.voltaaomundofc.org.br) inglês (www.aroundtheworldcf.org) e espanhol (www.vueltaalmundofq.org).

A equipe do Instituto também produziu podcasts que serão lançados todas as sextas-feiras no canal do Unidos pela Vida no Spotify https://spoti.fi/2XS4hNz e no Youtube https://www.youtube.com/institutounidospelavidafibrosecistica, com conteúdo informativo e entrevistas com profissionais da saúde e pessoas diagnosticadas com fibrose cística

Sobre o Unidos pela Vida: Instituto Brasileiro de Atenção à Fibrose Cística

O Instituto Unidos pela Vida foi fundado em 2011 pela psicóloga Verônica Stasiak Bednarczuk de Oliveira, diagnosticada com fibrose cística aos 23 anos. Sua missão é fortalecer e desenvolver o ecossistema da doença por meio de ações que impactem na melhora da qualidade de vida dos pacientes, familiares e demais envolvidos.  Em 2020, pelo terceiro ano consecutivo, foi eleito entre as 10 Melhores ONGs de Pequeno Porte do Brasil pelo Instituto Doar, da Rede Filantropia, e do O Mundo que Queremos. Em 2019, também foi eleito como a melhor prática do Terceiro Setor do Paraná pelo Instituto GRPCOM, além de já ter recebido mais de 25 prêmios que destacam sua transparência e profissionalismo ao longo dos 10 anos de existência.

 

Setembro Amarelo
A campanha Setembro Amarelo, que debate mundialmente a importância de prevenir problemas de saúde mental, ganhou ainda mais urgência entre os anos de 2020 e 2021, em meio ao isolamento social imposto pela pandemia de Covid-19. Medos, incertezas em relação ao futuro, luto e dificuldades financeiras vêm marcando a vida de muitas pessoas e estão entre as principais causas de depressão, ansiedade excessiva e falta de motivação.

Pesquisa do instituto Ipsos, encomendada pelo Fórum Econômico Mundial, destaca que 53% dos brasileiros declararam que seu bem-estar mental piorou um pouco ou muito no último ano. Essa porcentagem só é maior em quatro países: Itália (54%), Hungria (56%), Chile (56%) e Turquia (61%).

Um relatório de 2017 da OMS (Organização Mundial da Saúde) já apontava o Brasil como um país de grande prevalência de transtornos de ansiedade nas Américas:  9,3% da população, o equivalente a 18,6 milhões de pessoas.

Alerta vermelho

Os sinais de alerta costumam variar de pessoa para pessoa, mas existem alguns indícios que servem para detectar se você ou um ente querido está precisando de auxílio profissional.

Segundo especialistas, é necessário ficar atento às alterações repentinas de humor e comportamento, bem como às mudanças bruscas na rotina, como qualidade do sono, alimentação, abandono de atividades que antes eram prazerosas ou ainda desistência de planos futuros.

O uso abusivo ou a mudança no padrão de consumo de álcool, substâncias tóxicas e medicações também servir de alerta.

Centro de Valorização da Vida

Umas das formas mais práticas de buscar apoio, seja para você ou para alguém que conheça e possa estar procurando ajuda, é entrando em contato com o CVV (Centro de Valorização da Vida, um serviço gratuito que oferece auxílio emocional 24 horas.

O atendimento é realizado em sigilo total, por meio de telefone (188), e-mail, chat ou ainda pessoalmente. Os canais e endereços estão disponíveis no site www.cvv.org.br.

Mais de 3 milhões de pessoas são atendidas anualmente pelo CVV, que oferece mais de 4 mil voluntários localizados em 24 estados e no Distrito Federal.

Para saber mais sobre o tema, os especialistas do CEJAM – Centro de Estudos e Pesquisas “Dr. João Amorim” estão disponíveis para entrevistas.



 

 


47% das brasileiras sentem dor pélvica intensa que piora na menstruação, diz estudo

Problema comum entre as mulheres, a dor pélvica geralmente é um sinal de alguma disfunção no organismo, que pode ser ginecológica, intestinal, ou relacionada a gravidez. Muitas mulheres que têm dor pélvica intensa, podem sentir um aumento dessa dor durante a menstruação. E conforme constatou o Trocando Fraldas em seu mais recente estudo, 47% das brasileiras sentem dor pélvica intensa, que piora na menstruação. 

Um dos fatores que podem contribuir para a dor pélvica, e sua piora durante a menstruação, é a endometriose, uma doença crônica que pode causar dor, desconforto e infertilidade. Porém, muitas mulheres têm a doença, mas, pelos sintomas serem muito parecidos com o da menstruação, podem ficar muito tempo sem identificar o problema. E conforme constatamos no estudo, 69% não sabem que a endometriose pode produzir menstruação abundante, cãimbras durante a relação sexual, e dor ao urinar. 

Os dados por estado demonstram que o Ceará é o estado em que mais mulheres conhecem os sintomas da endometriose, com 38% das entrevistadas. No Rio de Janeiro, o percentual é de 35%, e no Distrito Federal, 33%. Já em São Paulo e no Espírito Santo, 30% das entrevistadas sabem sobre os sintomas da doença. E o Acre, é o estado em que menos mulheres têm esse conhecimento, com 9% da população. Além disso, 25% das entrevistadas conhecem alguém que tem a doença.

Ademais, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 180 milhões de mulheres enfrentam a endometriose em todo o mundo. E em abril de 2021, a OMS reconheceu a doença como um problema de saúde pública. Por ter um percentual tão alto de mulheres portadoras da doença, e que não têm conhecimento sobre ela (69% conforme demonstramos anteriormente), espera-se que após esse reconhecimento, sejam desenvolvidas ainda mais políticas públicas voltadas para a doença.

 

 

Setembro Amarelo

A campanha Setembro Amarelo, que debate mundialmente a importância de prevenir problemas de saúde mental, ganhou ainda mais urgência entre os anos de 2020 e 2021, em meio ao isolamento social imposto pela pandemia de Covid-19. Medos, incertezas em relação ao futuro, luto e dificuldades financeiras vêm marcando a vida de muitas pessoas e estão entre as principais causas de depressão, ansiedade excessiva e falta de motivação.

Pesquisa do instituto Ipsos, encomendada pelo Fórum Econômico Mundial, destaca que 53% dos brasileiros declararam que seu bem-estar mental piorou um pouco ou muito no último ano. Essa porcentagem só é maior em quatro países: Itália (54%), Hungria (56%), Chile (56%) e Turquia (61%).

Um relatório de 2017 da OMS (Organização Mundial da Saúde) já apontava o Brasil como um país de grande prevalência de transtornos de ansiedade nas Américas:  9,3% da população, o equivalente a 18,6 milhões de pessoas.

Alerta vermelho

Os sinais de alerta costumam variar de pessoa para pessoa, mas existem alguns indícios que servem para detectar se você ou um ente querido está precisando de auxílio profissional.

Segundo especialistas, é necessário ficar atento às alterações repentinas de humor e comportamento, bem como às mudanças bruscas na rotina, como qualidade do sono, alimentação, abandono de atividades que antes eram prazerosas ou ainda desistência de planos futuros.

O uso abusivo ou a mudança no padrão de consumo de álcool, substâncias tóxicas e medicações também servir de alerta.

Centro de Valorização da Vida

Umas das formas mais práticas de buscar apoio, seja para você ou para alguém que conheça e possa estar procurando ajuda, é entrando em contato com o CVV (Centro de Valorização da Vida, um serviço gratuito que oferece auxílio emocional 24 horas.

O atendimento é realizado em sigilo total, por meio de telefone (188), e-mail, chat ou ainda pessoalmente. Os canais e endereços estão disponíveis no site www.cvv.org.br.

Mais de 3 milhões de pessoas são atendidas anualmente pelo CVV, que oferece mais de 4 mil voluntários localizados em 24 estados e no Distrito Federal.

Para saber mais sobre o tema, os especialistas do CEJAM – Centro de Estudos e Pesquisas “Dr. João Amorim” estão disponíveis para entrevistas. Cejam

 

 

 

Maioria dos municípios do país completou vacinação de 30% a 50% da população

Mais de 1 mil municípios, representando cerca de 55% dos entrevistados, completaram o esquema vacinal contra a Covid em 30% a 50% da população. Participaram da pesquisa semanal realizada pela Confederação Nacional de Municípios (CNM) sobre a Covid-19 no Brasil 2.022 Municípios. Essa é a 23ª edição do levantamento, que identificou ainda que 0,4% das prefeituras aplicaram as duas doses ou a dose única em mais de 90% do público-alvo (considerando pessoas acima de 18 anos). Por outro lado, 0,6% afirmaram estar abaixo de 30% da população vacinada. A pesquisa ocorreu entre os dias 23 e 26 de agosto.

Pelo levantamento, 40%, ou 808 Municípios, afirmaram encontrar dificuldades para aplicar a segunda dose nos cidadãos pelo não comparecimento desses na data prevista. A CNM perguntou a esses gestores quais ações vêm sendo realizadas pelos Municípios a fim de garantir a vacinação: 80% afirmaram que estão indo às residências das pessoas; 75% têm realizado ligações na tentativa de lembrar a população da necessidade de retorno; 53% têm feito o envio de SMS ou Whatsapp; e apenas 2% não realizam nenhum tipo de ação.

Em 9,7% das localidades, já há decreto ou algo similar prevendo a obrigatoriedade de vacinação no âmbito da administração pública federal. Outros 86% afirmaram que não editaram normas nesse sentido. De acordo com o levantamento, 49,4% dos Municípios ainda mantêm medidas de restrição quanto à circulação de pessoas ou atividades econômicas e em 48,7% não estão em vigor essas medidas.


Educação

Sobre a retomada das atividades escolares, a CNM perguntou aos Municípios se eles estão monitorando os casos de Covid-19 na comunidade escolar. A maioria, 67%, ou 1359 Entes, responderam que sim e apenas 5,5%, 111 cidades, afirmaram que não estão conseguindo monitorar esses casos. Já 24% destacaram que as aulas presenciais ainda não retornaram. Sobre o aumento de casos com o retorno das aulas, dos 1359 que estão monitorando, cerca de 9% afirmaram terem identificado aumento na transmissão da doença e 90% garantiram que não houve mais casos após a retomada das atividades escolares.


Casos, óbitos e internações

O monitoramento no número de casos foi mais uma vez questionado na pesquisa da CNM. Em 32%, ou 645 localidades, o número de casos se manteve estável; em 31% diminuiu; em 18% dos Municípios não houve novos casos; e em 16% ocorreu aumento. Já os óbitos não ocorreram em 68% das cidades brasileiras; se mantiveram estáveis em 13,8%; diminuíram em 10%; e aumentaram em 5,8% das localidades nesta semana.

As internações pela doença não ocorreram em 48,8% dos Municípios que participaram desta pesquisa. E como vem ocorrendo nas últimas semanas, em 21,5% houve diminuição no número de pessoas internadas. Em 20% a taxa de internações se manteve estável. A variante Delta ainda não é uma realidade em 90%, ou 1821 Municípios; apenas 5,4%, ou 109 gestores municipais, afirmaram ter identificado a nova variante em circulação na região.


Imunização e falta de vacina

A maioria dos Municípios já atingiu a faixa etária de 18 a 24 anos e 76,8% já aplicam doses nessa população; 10% vacinam pessoas com idade entre 25 e 29 anos; 2% entre 30 e 34 anos; menos de 1% ainda vacina pessoas acima de 35 anos. Adolescentes sem comorbidades já podem se imunizar em 9,6% das localidades. O percentual de população imunizada com a primeira dose está entre 70% e 90% na maioria dos Municípios, 44%. Em 29% esse percentual está entre 50% e 70%. Apenas 0,1% está com a taxa de aplicação da primeira dose abaixo de 10%.

A falta de vacina nesta semana foi apontada por 15%, ou 310 dos gestores municipais, enquanto em 82% a vacinação continuou normalmente. Dos que relataram a falta do imunizante, 83% identificaram a falta para a primeira dose e 31% para a segunda dose. Escolher a marca da vacina continua no país, mas a CNM questionou quais ações os Municípios têm feito para evitar essa situação. Cerca de 67% afirmaram que não é possível escolher o imunizante e aplicam o que tiver disponível; 21% não deixam que se escolha o imunizante e a pessoa vai para final da fila de vacinação; 7,8% pedem para retornar quando o imunizante chegar ao Município; 1% permite a escolha da vacina.


Visitação de áreas verdes

Nesta edição, a Confederação perguntou se o Município tem alguma Unidade de Conservação (UC) que é de responsabilidade do Município (gestão e conservação). Em 30% dos Municípios há espaços de conservação e em 50% não. A CNM questionou também se houve aumento na visitação das áreas verdes, para atividades ao ar livre, e 39% dos gestores identificaram esse aumento.

A pesquisa procurou ainda identificar se os Municípios tiveram de realizar adaptações nesses locais para atender aos protocolos contra a Covid-19. Cerca de 49% garantiram que sim e 36,5% não. Cerca de 14%, porém, informou que não teve mais gastos financeiros para a gestão dessas unidades.


 

 

Pfizer fecha acordo para produção de vacinas no Brasil

A Pfizer e a BioNTech anunciaram no último dia vinte e seis (26), a assinatura de um acordo com a farmacêutica brasileira Eurofarma para a produção de vacina contra a Covid-19. A vacina será produzida no Brasil e distribuída em toda a América Latina.

De acordo com o comunicado das empresas, as atividades de transferência técnica, desenvolvimento no local e instalação de equipamentos começarão imediatamente. A Eurofarma vai receber o produto de instalações dos Estados Unidos.

A expectativa é que o laboratório brasileiro seja capaz de produzir 100 milhões de doses por ano, que devem começar a ser entregues em 2022.

Fonte: Agência Brasil 

Portuários começam a receber segunda dose da vacina Covid

Trabalhadores portuários que receberam a primeira dose da vacina contra Covid-19 no OGMO, confira as datas para receber segunda dose.  D1: 31/05 – D2: 23/08,  D1: 01/06 – D2: 24/08, D1: 02/06 – D2: 25/08, D1: 07/06 – D2: 30/08. Vacinação das 9h às 17h no auditório do OGMO-SFS. Levar comprovante da primeira dose e cartão SUS. Quem vacinou recentemente contra a gripe deve aguardar pelo menos 14 dias entre as vacinas. A imunização só está completa se for seguida a ordem vacinal. Se a população não completar a vacinação com as duas doses, o vírus vai continuar circulando e não vamos poder voltar ao convívio normal.

 

 

SC autoriza vacinação de adolescentes de 12 a 17 anos; veja detalhes

A Comissão de Intergestores Bipartite (CIB), que reúne gestores de saúde estaduais e municipais, aprovou em reunião nesta terça-feira (24) o início da vacinação para adolescentes com e sem comorbidades entre 12 e 17 anos. A autorização para os adolescentes com comorbidades, deficiências permanentes graves, gestantes e puérperas já havia sido liberada na sexta-feira (20), mas apenas com a chamada 'xepa' da vacina. Agora, a imunização está permitida, mas apenas após o término da aplicação da primeira dose à população adulta acima de 18 anos. 

"A vacinação vai ser feita a partir do início do envio de doses pelo Ministério da Saúde e será operacionalizada pela Secretaria de Estado [...] a partir do momento que todos os municípios cumprirem a vacinação de adultos acima de 18 anos", disse o superintendente de Vigilância em Saúde de Santa Catarina, Eduardo Macário. A previsão inicial é começar em 1º de setembro. 

As doses serão encaminhadas com uma divisão de 90% para adolescentes entre 12 e 17 anos de modo geral (estimativa de 500 mil pessoas) e 10% para imunização de adolescentes entre 12 e 17 anos com comorbidades, grávidas, puérperas, lactantes, com deficiência permanente, indígenas, quilombolas, e privados de liberdade (cerca de 50 mil pessoas). O total do grupo é 550 mil. 

A CIB vai emitir um comunicado aos municípios especificando quais as comorbidades serão contempladas. Entre elas, diabetes, obesidade grave, algumas doenças neurológicas, doenças hepáticas crônicas, doenças pulmonares crônicas, entre outras.

 

 

 

 

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